(SeuNome) POV’s
Eu com certeza vou pro inferno por conta
disso. Eu não queria fazer isso, serio, não queria, mas ela não me deu outra
opção. E foi ate legal ver a Demetria naquele estado, mesmo assim, sei que ela
vai me odiar pelo resto da vida. Mas depois de algum tempo ela vai entender,
certo? Quando eu e a Miley voltar, ela vai
ser feliz com alguém, e eu desejo muito isso, quero que ela seja feliz.
- (SeuNome)? Podemos
conversar? – ouvi mamãe falar, virei-me e a vi na porta da cozinha, com o papai
ao seu lado.
- Claro, o que aconteceu? –
digo, sentando-se na mesa de jantar, logo os dois fazem o mesmo.
- Eu ouvi você e a Demi
conversando e... – ela começa a dizer, mas eu a interrompo.
- Você tava escutando a
nossa conversa? – pergunto levemente ofendida.
- Isso não vem ao caso – é o
papai que fala.
- Que carta é essa e o que a
Miley tem a haver com ela? – mamãe pergunta encarando-me. Engulo o seco,
afinal, ninguém sabe disso, caso eles ficarem sabendo não vão me deixar
entregar a carta e vão procurar outra terapeuta pra mim.
- Demi disse que era pra eu
começar a escrever cartas para as pessoas que eu amo – digo encarando-os –
Escrevi pra vocês, pra Selena, pro Logan e ate pra Demi. Eu escrevi uma pra
Miley e disse queria entregar, mas ela não deixou, já que eu tenho um mandato
de segurança contra a Miley.
Eles ficaram me encarando por longos minutos,
então finalmente mamãe falou.
- Você não esta mentindo pra
nós, não é? – ela pergunta, encarando-me nos olhos, engulo o seco mais uma vez
e respondo.
- Não mãe – digo, ela assente
e levanta-se indo ate mim e dando-me um beijo no topo da cabeça.
...
Eu mal consegui dormir, escrevi varias cartas
e nenhuma ficou tão boa. Eu queria contar pra Miley como foi minha vida na
clinica e depois da clinica, também queria contar como eu estou tentando
melhorar para ela, que eu estou tomando meus remédios, que emagreci bastante e
varias outras coisas.
Foi ai que eu lembrei que quando eu estava na
clinica, costumava escrever em um caderno, um caderno de anotações, diário é
muito adolescente. Então o peguei e escrevi a maioria das coisas, depois
comecei a escrever as coisas que aconteceram a partir do momento que eu cheguei
aqui.
Deu cinco folhas, eu queria escrever mais,
porem, já estava tarde e eu precisava acordar cedo pra correr e depois
encontrar a Demi.
...
- Bom dia mãe! – digo
animadamente, vou até ela que esta no fogão preparando o café e lhe dou um
beijo, ela olha-me confusa.
- Bom dia – ela diz – Que
animação toda é essa?
- Animação? É só... – digo,
mas estou animada demais para terminar.
- (SeuNome) acordada uma
hora dessas, hoje é dia de milagre – ele disse também animadamente.
- Ah entendi – mamãe diz
colocando uma porção de panquecas na mesa – Jogo do Yankess.
- Exatamente! – papai
exclama, passa o braço por meu pescoço e começa a cantar o hino do Yankess, eu
o acompanho, é bem melhor mesmo mamãe pensar que minha animação é por causa do
jogo. Sento-me na mesa e tomo meu café apressadamente, levanto-me e vou até o
armário pegando meus remédios.
- Porque esta tão apresada?
– mamãe pergunta.
- Vou sair – digo, colocando
os comprimidos na boca.
- Mais o que?! Você não vai ficar e assistir o jogo comigo?
– papai pergunta, coloco o copo na pia e guardo os comprimidos.
- Vai da tempo – respondo,
viro-me para eles.
- Você vai pra onde? – mamãe
pergunta desconfiada.
- Vou... Vou correr – digo,
bem, tecnicamente eu to falando a verdade, certo?
- Você costuma correr mais
tarde, porque só hoje você vai correr cedo? – mamãe pergunta.
- Por favor mãe, eu acordei
cedo e decidi correr, apenas isso – digo, ela me olha ainda desconfiada porem
não fala nada, vou até meu quarto e pego a carta.
- Já to saído – vou até a
cozinha e falo para eles, porem mamãe grita.
- Espera! – paro em frente à
porta e viro-me.
- O que é isso na sua mão? –
ela pergunta, olho para o envelope branco na minha mão e o guardo no bolso do
casaco.
- É uma... Uma... – digo,
mas ela me interrompe.
- Isso é uma carta? Meu Deus
(SeuNome) pra quem é essa carta, vamos me... – ela começa a falar, porem dou
meia volta, abro a porta e saio. Escuto mamãe me chamar, porem decido
ignorá-la. Com certeza ela não deixaria eu entregar a carta pra Demi, entregar
para Miley. Quando eu tiver a Miley de volta, ela vai entender.
Marquei com a Demi de nos encontrar na
clinica, afinal eu não sabia onde era a casa e eu também não to nem ai.
Confesso que estou muito nervosa e animada pra isso, em poucas horas eu estaria
tendo algum tipo de contato com a Miley e isso era maravilhoso.
Decidi ir correndo até a clinica, que não era
muito longe, mas também não muito perto, porem eu já estava acostumada. Assim
que cheguei perto da clinica, vi Demi saindo com o tal Wilmer ao seu lado, eles
estavam sorrindo, e confesso que fiquei meio desconfortável, porque eu iria
estragar o momento feliz deles para entregar a carta para Demi, apenas isso. O
tal Wilmer foi ate seu carro abrindo a porta para Demi.
- Ei Demi! – chamei
acenando, ela olhou-me e pareceu nervosa, já Wilmer olhou para mim e olhou para
Demi, com uma cara de “porque ela ta aqui?”.
- Oi (SeuNome) – ela diz com
um sorriso amarelo nos lábios. – Pensei que iríamos nos encontrar mais tarde.
- Bem, eu estava passando e
decidi dá um oi – digo olhando pra ela, vejo que ela olha para o tal Wilmer e
ele parece levemente irritado. – Ah como eu sou mal educada, desculpe, sou
(SeuNome) Hudson.
- Sou Wilmer Valderrama –
ele responde com um sorriso forçado no rosto.
- O namorado da Demi – digo
e vejo os dois corarem, ele olha para Demi.
- Vou esperar você no carro,
Demi – ele diz, ela assente e logo depois Wilmer olha para mim – Foi um prazer
conhece-la, Srta. Hudson.
- Você também, Sr.
Valderrama – digo estendo a mão para ele, que logo pega apertando-a. Logo
depois ele esta entrando no carro.
- Você não podia esta aqui –
Demi diz baixo, apenas para eu escutar, faço uma careta.
- Porque não? – pergunto.
- Porque o Wilmer esta aqui
e se ele descobrir sobre a carta eu estou despedida – ela diz, coço a nuca, ela
tem razão.
- Eu sinto muito – digo
olhando-a – Eu não sabia...
- Tudo bem – ela responde –
Cadê a carta?
- Ta aqui – digo confusa,
olho para o carro e vejo Wilmer mexendo em seu celular. – Mais e ele?
- Ele é meu amigo, se
perguntar alguma coisa, digo que não é da conta dele – ela responde suspirando
– Me da logo a carta.
- Claro mandona – brinco,
mas ela ainda continua seria, tiro a carta do bolso e a entrego. – Obrigada
Demi, você não sabe o quanto eu agradeço por fazer isso.
- De nada – ela pega a
carta, a analisa e depois olha pra mim – Você sabe que existe uma pequena,
mínima chance da Miley ler essa carta, não é?
- Sei e estou disposta a
correr o perigo – digo, ela guarda no bolso do jeans e olha-me, dou um sorriso
e ela corresponde, inclino-me e lhe dou um beijo na bochecha.
- Você é incrível – sussurro
em seu ouvido e sei que ela arrepiou-se toda, olho pra ela, e a vejo com a boca
entre aberta e os olhos arregalados.
- Ate mais, Dem – digo
acenando, ela parece esta em choque, acena pra mim.
- Ate mais (SeuNome) – ela
responde e logo volto a correr, escuto um barulho de carro e vejo o carro de
Wilmer passar por mim.
"Então? O que acharam? Capitulo meio bleh Vou tentar postar muito em breve, porque depois do proximo capitulo vão ser as cartas, e eu vou logo avisando que vocês vão querer matar vocês mesmas (oi?), serio, enfim comentem bem muito e eu posso começo a postar amanha, combinado?"
Aii mds, eu vou ficar louca '-' kkkk Já tô querendo me matar por ser tão burra,aff, deveria tá pegando a Demi já , mas não desencano da Miley, aff... Ansiosa pro próximo, tá pft amore <3
ResponderExcluirAaaaai perfeito.. Eu deveria ta com a Demi isso sim, ansiosa pro próximo cap
ResponderExcluirDoida pra essa obsessão pela Miley diminuir pelo menos um pouco, e começar a enxergar a Demi pra variar. Ainda mais agora, tô adorando esses efeitos que S/N está tendo sob ela, ta muiiito interessante
ResponderExcluirEu sabia 'eu, só irei parar com essa obseçao pela coitada da Miley quando o Liam entrar em ação...continua.
ResponderExcluirEu deveria tá correndo atrás da Demi isso sim,continua amore <3
ResponderExcluirEstá maravilhoso <3
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