31 de dez. de 2013

Não quero que você ache que isso é um encontro.


Demi POV’s

Tudo bem. Eu não faço a mínima idéia do porque eu chamei a (SeuNome) para sair, mas eu queria me desculpar. Já que eu estou mentindo pra ela e falei aquelas coisas sobre a Miley. Mas eu fico, sei lá, com pena dela já que a garota acha que Miley esta esperando por ela. Porem é uma coisa que eu admiro nela, por mais que (SeuNome) não saiba das coisas que a Miley fez com ela, ainda acredita que o relacionamento delas podem voltar a ser como era antes.
- Miley você ainda sente algo por sua ex-namorada? – pergunto, estamos na cozinha do apartamento, Miley não teve que da aula hoje, então decidi almoçar com ela.
- O que? Porque ta me perguntando isso? – ela pergunta com os olhos arregalados.
- Sei lá, vocês passaram oito anos juntas, então... – digo, ela me encara.
- Não gosto de falar sobre isso – ela diz voltando a comer.
- Qual é Miley, somos amigas, você é minha melhor amiga e eu sou sua melhor amiga – digo, ela revira os olhos.
- Você é muito chata, cara – ela diz, olho para ela com as sobrancelhas arqueadas – Tudo bem, passamos muito tempo juntas, não é fácil esquecer alguém que você conviveu durante oito anos, mas eu não a amo como eu a amava á oito anos atrás. Acho que os acontecimentos fizeram esse amor acabar aos poucos.
- Então você ainda a ama – afirmo.
- Não Demi, não foi isso que eu disse – ela suspira e eu vejo seu rosto de entristecer – Confesso que quando eu a vi, meu coração começou a bater muito rápido, mas quando eu a vi e me lembrei do que ela fez...
- Entendo – digo.
- Porque ta me perguntando isso? – ela pergunta novamente, balanço a cabeça negativamente.
- Só queria saber – digo, ela assente e volta a comer – Você acha que ela ainda, sabe, queira voltar com você?
- Não sei, no dia que ela me encontrou ficou falando aquelas coisas, mas acho que seria um tanto infantil da parte dela, já que ela causou tudo isso – ela diz.
- Você sabe que não foi ela que causou isso – digo, mas me arrependo logo depois.
- Como? – ela pergunta.
- Nada, nada – digo, Miley me encara por alguns estantes, mas volta a comer.
...
 Já são quase 19:30, pego minha bolsa e desço.
- Uau! – Miley fala deitada no sofá. – Onde você vai?
- Sair com uma pessoa – digo Miley da um sorrisinho safado.
- Wilmer ou novo caso? – ela pergunta.
- Nenhum dos dois – digo, abrindo a porta.
- Okay então, vá e divirta-se, você anda meio estressada e sabe o porque disso – ela diz e eu balanço a cabeça negativamente.
 Sigo em direção a casa da (SeuNome), confesso que estou meio nervosa, já que não faço isso a um tempo. O que você ta falando Demetria? Ela é sua amiga, sua paciente, ex-namorada da sua melhor amiga e segundo ela comprometida. É apenas algo entre amigas, certo?
 Aperto a campainha e não demora muito para alguém atender.
- Demi? – é a mãe de (SeuNome).
- Oi Sra. Hudson, eu e sua filha vamos... – digo, mas sou interrompida por (SeuNome).
- Tchau mãe – ela diz e fecha a porta. – Você esta muito bonita.
- Obrigada – respondo. Estou com um vestido preto de alça, justo ao meu corpo, um salto alto e uma trança de lado.
- Vamos? – ela pergunta com um sorriso adorável no rosto.
- Vamos – respondo, passamos a metade do caminho em silencio, não pude deixar de reparar em (SeuNome), ela estava muito bonita, estava simples, mesmo assim bonita, o cabelo esta em um rabo de cavalo, uma calça jeans justa, botas, uma blusa e um casaco.
 Chegamos á uma cafeteria, logo nos sentamos em uma mesa e logo a garçonete vem nos atender.
- Uma coca pra mim e uma porção de batatas fritas – peço, vejo (SeuNome) sorrir.
- Quero água, apenas – ela diz, a garçonete anota os pedidos e logo sai.
- Então... – começo, ela me encara e da um sorriso.
- O que você tem com aquele cara? – ela pergunta.
- Que cara? – pergunto porem já sei de quem ela esta falando.
- Aquele que entrou com você na sala – ela diz, eu dou um sorriso e assinto.
- Wilmer – respondo – Ele é tecnicamente meu patrão.
- Seu patrão? – ela pergunta duvidosa – Desculpe parecer pretensiosa, mas acho que ele é mais que seu patrão.
- (SeuNome) – digo envergonhada – Na verdade Wilmer é um amigo.
- Só um amigo? – ela pergunta com a sobrancelha arqueada.
- Ficamos às vezes, só isso – respondo, ela da um sorriso.
- Ah ele é seu namorado – ela afirma.
- Não, Wilmer não é meu namorado, só ficamos às vezes – respondo – Ele é um cara legal, divertido, inteligente, mas não é a pessoa certa.
- Ah te entendo – ela responde – Espero que você encontre a pessoa certa, porque quando você encontrar essa pessoa, você vai saber na mesma hora. Foi o que eu senti quando vi a Miley pela primeira vez.
 Reviro os olhos, será que ela vive falando da Miley todo dia? Mais que merda! É Miley pra lá, é Miley pra cá, que coisa mais irritante!
- Demi você ta me escutando? – ela pergunta fazendo-me acordar de meus pensamentos.
- Ah sim, estou pensando em outras coisas – respondo, ela da um sorriso e nossos pedidos chegam, ela bebe um pouco de sua água.
- Quer? – pergunto oferecendo a batata frita para ela, (SeuNome) dá um sorriso e pega uma, levando a boca. – Porque você pediu só água?
- Não estou com fome... – ela diz e da uma pausa – E não quero que você ache que isso é um encontro.
- Oi? – respondo desacreditada, ela inclina a cabeça sobre a mesa ficando perto de mim e sussurra.
- Você me convidou pra isso, então eu pensei que... – ela diz, confesso que fiquei ofendida, isso não é um encontro, até porque não como batatas fritas e bebo coca cola em um encontro.
- Você pensou errado – digo, ela arregala os olhos.
- Desculpa Demi, me desculpa – ela diz, cruzo os braços e encaro os carros estacionados na frente da cafeteria. – É que eu ainda estou com voc... Com a garota na cabeça, não gostei do jeito que eu olhei pra ela, era como se eu quisesse ter uma noite de sexo selvagem com ela.
 Eu a encaro e não consigo conter o riso.
- Serio? – pergunto e ela assente envergonhada.
- Sim e para de sorrir, não tem graça – ela diz – Mas voltando a falar serio, eu não quero ser fraca, nunca trai a Miley e não quero fazer isso.
- Ta bom desculpa – digo me controlando. Logo começamos outro assunto, na verdade foram vários assuntos, era legal conversar com a (SeuNome) sem que ela me visse como sua terapeuta e fosse obrigada á me dizer as coisas. Também gostei porque ela nem citou a Miley muitas vezes, duas ou três. Como eu a convidei, paguei a conta, logo saímos da cafeteria e caminhamos.
- Você vai assistir o jogo do Yankees no Bronx? – ela pergunta, enquanto passamos pelo cinema.
- Sim, preciso ver meus pais e não perco esse jogo por nada – respondo – Você vai?
- Não sei – ela morde o lábio – Não gosto muito de estádios, sabia que meu pai foi expulso de lá e não pode mais ir? Mesmo assim ele e Logan querem que eu vá.
- Podemos nos encontrar lá, já que... – começo a falar, mas sou interrompida por alguém me chamando. Viro-me assim como (SeuNome) e vejo.
- Demi! – aperto meus olhos para saber quem fala comigo. – Demi, sou eu! Tracy!
- Ah não – digo, (SeuNome) me olha confusa.
- Tudo bem? – ela pergunta e eu forço o sorriso, logo ele vem em minha direção, abraçando-me logo em seguida.
- Demi quanto tempo, hein? Meu Deus você ta muito sexy – ele diz separando o abraço, consigo sentir o cheiro de álcool. – Eu estava procurando você, já que parou de me procurar. Estou com saudades.
 Ele me abraça novamente, porem começa a beijar meu pescoço, tento empurra-lo, mas ele é forte e continua.
- Tracy me solta – falo, mas ele continua.
- Que foi Demi, estou com saudade você, nunca mais foi lá em casa pra fazer o que sabemos fazer – ele diz com um sorriso sacana no rosto. Meu Deus como eu pude namorar esse idiota! Que nojo!
- Ei isso foi rude – (SeuNome) diz o encarando, vejo que parece irritada.
- Quem é você? – ele pergunta olhando-a dos pés a cabeça – Nova amiga Demi? Uau! Você também pode ir lá pra casa, dou um trato nas duas.
- Você é nojento! – (SeuNome) diz, ele a encara começando a ficar irritado.
- O que disse? – ele pergunta encarando-a.
- Nojento, você é nojento – ela responde, Tracy olha pra ela e depois de alguns minutos, volta a me encarar.
- Não quero você, quero a Demi aqui – ele diz voltando a encarar-me e tentar me beijar.
- Me solta, Tracy! – agora grito, mas ele continua.
- Solta ela – (SeuNome) diz. – Solta ela cara, por seu bem.
- O que você vai fazer? – ele pergunta olhando-a, (SeuNome) da de ombros, então tudo acontece de repente, com um movimento Tracy acerta ela com um soco, fazendo-a da alguns passos para trás, vejo que esta sangrando.
- Tracy vai embora – digo empurrando-o e indo até ela.
- Eu vou, não quero mais você, encontrar vadias assim como você é fácil – ele diz e segue em direção a seus amigos, porem vejo (SeuNome) indo até ele.
- Ei cara – ela o chama, ele vira-se e (SeuNome) o acerta com um soco no nariz – Isso foi pelo o soco que você me deu – Ela pega em seus ombros e lhe dá um chute nos “paises baixos” dele – E isso foi por chamar a Demi de vadia.
 Ele cai no chão e fica se contorcendo, logo vejo seus amigos vindo em direção a ele, (SeuNome) passa a mão pela boca e vê que esta sagrando.
- Idiota, me fez sangrar – ela diz.
 O caminho de volta também é silencioso. Me sinto culpada por (SeuNome) esta sangrando, ela me protegeu daquele idiota, o que foi fofo, mesmo assim ela levou um soco de graça.
- Eu sinto muito por isso – digo quando estamos em frente da sua casa.
- Aquele cara foi um filho da mãe, não deveria ter falado aquilo com você – ela responde, dou um sorriso.
- Obrigada por me defender daquele idiota e me desculpa por isso – digo apontando para o pequeno machucado no canto da sua boca.
- Não precisa pedir desculpas – ela responde. – Nos vemos sexta?
- Com certeza – respondo e logo estou indo para casa, pensando no quanto a Miley é sortuda por ter (SeuNome) como namorada, melhor dizendo, como já teve (SeuNome) como namorada. 

"Fico admirada o quanto eu sou boazinha kkkkkkkkkk :p 
 Enfim, eu estava sem nada pra fazer, então decidi postar um capitulo espero que gostem, porque eu achei ele muito bom quando escrevi, COMENTEM BEM MUITO!!! Ah e segurem o coração porque algo vai acontecer, então fiquem ligadas no blog em janeiro. 
Ah ia me esquecendo. Queria agradecer a todos vocês que leem o blog, que comentam, os que não comentam, a todos vocês muito obrigada. 2013 não foi um dos melhores anos, mesmo foi muito abençoado, queria desejar um Feliz Ano Novo, que 2014 seja BEM melhor que 2013.
HAPPY NEW YEAR E BOAS FESTAS!!!!" 


26 de dez. de 2013

Pecadora.

 Não consigo tirar a noite anterior da cabeça, o jeito que eu olhava para a Demetria. Me sentia culpada, por mais que eu não tivesse feito nada, ainda me sentia culpada. Acho que não vou enxergar ela como eu enxergava antes.
- Você anda meio calada – mamãe comenta, estamos indo em direção a clinica.
- Só tava pensando em algumas coisas – digo olhando pra ela.
- Tudo bem então... – mamãe fala, a vejo morder o lábio inferior, sussurrar algo que eu não escuto muito bem e fala – Domingo vai acontecer o “Dança não tem idade”...
- Ah não – digo dando um sorriso. O “Dança não tem idade” era um evento que acontecia em Kentucky, onde pessoas velhas dançavam uma coisa idiota, não?  Como Kentucky era pequena e não tinha eventos grandes, as pessoas gostavam. Eu e Miley íamos, todos os anos, Miley gostava, ela dizia que a acalmava. Eu ia só para acompanhá-la, por que na verdade eu odiava ver velhos tentarem dançar, que coisa mais ridícula.
- Você sempre ia... – mamãe diz, reviro os olhos.
- Por que Miley me obrigava – digo, vejo mamãe assentir, mas logo... – Eu vou.
- O que? – mamãe olhou-me rapidamente.
- É eu vou, acho que vai ser legal – digo sorridente. Não vai ser legal, mas eu posso ver a Miley. Como eu não pensei nisso antes? Miley gosta de ir, eu vou, vamos nos ver e não vai ter como ela fugir já que vamos esta no meio de varias pessoas. Fico pensando tanto nisso que nem vejo que já estamos em frente da clinica.
- Até mais mãe – me despeço dela e vou até a entrada da clinica. Não posso segurar o sorriso, sei que vou encontrar Miley lá, sei que vamos conversar e concordar que o tempo separadas já passou da hora.
- Demi? – digo batendo na porta, porem ninguém responde, chamo por Demi mais uma vez, mas novamente ninguém responde, abro a porta e dou uma olhada. Acho que não tem ninguém, já que esta silenciosa dou alguns passos adentrando no local. Vou até sua mesa, vejo um porta-retrato onde tem ela e mais duas garotas, uma loira alta e outra morena baixinha, ambas parecida com Demi, também tem folhas, livros, canetas e varias outras coisas. Viro-me e vejo uma grande prateleira cheia de livros, nunca fui de ler livros, mas Miley é professora de literatura, então estou fazendo esse esforço por ela. Passo o dedo por alguns, a grande maioria é de autores que eu nunca vi na vida. Escuto risadas e logo a porta se abre. Olho e vejo Demi com um homem alto, moreno, de feições latinas, assim que ela me ver sua expressão muda.
- (SeuNome)? – ela pergunta.
- Oi Demi – digo indo até ela – Bati na porta e você não estava aqui, então entrei, algum problema?
- Não, claro que não – ela diz com um sorriso, o homem ao seu lado olha pra Demi.
- Preciso ir Dra. Lovato, depois terminamos essa conversa – ele diz serio, Demi balança a cabeça assentindo e logo o homem sai da sala.
- Demi eu não queria, me desculpa, eu vi que você não estava na sala e... – digo olhando-a.
- Tudo bem – ela diz sentando-se na poltrona, cruza as pernas e olha-me – Sente-se.
 Assinto e sento-me, ela me encara por alguns minutos.
- O que você ta sentindo? – ela perguntou encarando-me, confesso que não gostei do jeito que ela olhou-me, sei lá, apenas não gostei.
– Pecadora – digo e vejo-a soltar uma risadinha.
- Pecadora, por quê? – ela pergunta com uma sobrancelha arqueada. Mordo o lábio, falo ou não falo? Eu não posso mentir, odeio mentiras e não posso mentir para minha terapeuta, mesmo assim não posso dizer que estava olhando pra bunda da minha terapeuta, então respiro fundo e abro a boca.
- Tudo bem – respondo, ela me olha como quisesse que eu continuasse – Estava correndo e reparei que uma garota tava correndo na minha frente, quando eu fui ver eu estava olhando pra... – respirei fundo e continuei – Eu estava olhando pra bunda dela.
- Quer dizer que você esta se sentindo pecadora porque olhou para a bunda de uma pessoa? – ela pergunta, assinto.
- Eu sou comprometida, Demi – digo mostrando a aliança no meu dedo. – É linda não? Achei ontem, enquanto arrumava meu quarto, acho que mamãe escondeu, mas eu achei e coloquei.
- Mas a Mi... A sua esposa pode esta com alguém – ela diz como se tivesse certeza.
- Você disse que ela poderia esta esperando por mim – sinto a minha respiração começando a ficar rápida.
- Eu sei, mas temos que pensar nas duas hipóteses – ela diz. – Enfim, o que você sentiu quando viu esse tal garota?
- Não sei, quer dizer, eu não vejo a Miley á cinco anos, não saio com ninguém, não que eu queira sair com alguém, eu só... – digo, baixando a cabeça.
- Você é um ser humano, (SeuNome), você tem necessidades – ela diz e eu a encaro – Você já pensou em sair com alguém?
- Como eu disse antes, não Demi, porque eu... – digo, mas sou interrompida.
- Você é comprometida, isso eu sei, todos sabemos, mas você é um ser humano, quem sabe a Miley esta com alguém por ai, enquanto você fica em casa pensando em algo que não vai acontecer – ela diz ríspida.
- Desculpe?! – digo, na verdade eu grito, levantando-me rapidamente. – Você não me conhece, Demetria, muito menos a Miley!
- Conheço você há alguns meses, mas com esse tempo deu pra ver que você quer tanto sua ex-mulher que isso chega a ser obsessão - Ela diz com um tom ríspido, mas sem levantar a voz, fecho os olhos inspiro e expiro o ar e depois abro os olhos e a encaro.
- Acho melhor... Acho melhor eu ir – digo, viro-me e vou em direção a porta, porem sinto alguém pegar em meu braço.
- Desculpa, eu não queria dizer aquelas palavras, simplesmente saíram – ela diz, sinto que ela esta falando a verdade, dou um sorriso de lado.
- Tudo bem – digo, ela solta meu braço e vai até uma mesinha que tem ao lado de sua poltrona, pega uma caneta e um bloco de notas.
- Sei que esse tudo bem, não quer dizer tudo bem – ela diz olhando-me – Em uma forma de me redimir, você aceita beber algo comigo hoje?
- Eu não posso beber – digo, ela assente e sorrir.
- Então tomar café ou outra qualquer coisa?
- Você ta me chamando pra sair? – pergunto, Demi arregala os olhos e nega com a cabeça.
- Não, só quero que você veja que eu não falei aquilo por mal e quero ser sua amiga – ela diz, sair com sua terapeuta que mal tem isso?
- Tudo bem, então – digo, ela bate palmas com um sorriso legal, que na verdade foi fofo, mas eu não vou falar isso.
- Aqui – ela estende um papel para mim.
- Não preciso você vai me buscar – digo e aceno.
 Acho que não vai ser tão mal, Miley vai gostar que eu tenha outra amiga que não seja a Selena.

"Primeiramente, FELIZ NATAL ATRASADO!!!!! Então, eu ia postar a alguns dias atras, mas era Natal e eu achei melhor não postar, enfim, esta ai um capitulo, espero que tenham gostado, COMENTEM!!! Ah ia me esquecendo... FELIZ ANO NOVO ADIANTADO!!!" 

20 de dez. de 2013

Confio nela mais do que qualquer outra pessoa.

(SeuNome) Pov’s

 Não contei pra mamãe sobre a ida até a escola, nem que eu vi a Miley. Na verdade eu não contei á ninguém, só pra Demi. Confio nela mais do que qualquer outra pessoa, até a Selena, que é minha melhor amiga eu não contei. Mamãe acha que eu ando estranha, acho que é porque eu tenho sonhado ultimamente com o Sr. Wonder. É estranho mais é o que acontece, começou há três dias atrás depois do dia que eu vi a Miley. O pior é que eu costumo sonhar o mesmo sonho. Eu estou no meu quarto, minha cicatriz começa a formigar e eu começo a escutar aquele som irritante e logo o Stevie Wonder começa a cantar, abro os olhos e o vejo em um canto do meu quarto, com o seu piano, cantando e balançado a cabeça como ele sempre faz, com aquele enorme sorriso no rosto.
- O que você ta fazendo aqui? – pergunto nervosa, vejo que estou suando muito e a cicatriz esta começando a doer. Olho pro outro lado do quarto e vejo Miley olhando-me com aquele olhar assustado, aterrorizada, a musica fica mais alta...
- Pare! Você vai acordar meus pais! Pare! Pare por favor! – peço porem Stevie continua só que mais alto, volto a olhar para Miley e ela parece gritar, mas não da pra ouvir, o que me chama mais atenção é que seu cabelo esta molhando, assim como seu corpo todo... Sinto que vou explodir, ate meus pais aparecerem, abraço a mamãe e sinto-a mexer em meus cabelos, também vejo que ela esta chorando assim como eu também.
 E isso acontece todo o dia, mamãe ate anda dormindo comigo, me sinto protegida ao seu lado, mas também me sinto envergonhada.
 Estou fazendo agachamentos, abdominais, polichinelos, quando escuto papai chamando-me.
- (SeuNome)! Venha aqui! – ele grita, minha respiração começa a ficar pesada, será que me viram perto da escola? Será que eu vou ser presa? Depois de alguns minutos pensando nisso, vou até ele e quando o encontro em frente de casa conversando com alguém, papai esta com uma roupa de corrida.
- Oi pai – digo, ele vira-se para mim com um sorriso, fico aliviada porque ele não estaria com esse sorriso se fosse o policial dando a noticia que eu estaria presa.
- Olha quem eu encontrei enquanto corria? – ele diz apontando para a pessoa.
- Demi – digo, dou uma olhada dos pés à cabeça. Demetria esta com um short curto colado a suas coxas, uma blusa regata, sapatos, seus cabelos estão em um rabo de cavalo.
- Oi (SeuNome) – ela diz um pouco ofegante, engulo o seco e forço um sorriso.
- Ei Demi – digo, ela se aproxima de mim, imediatamente olho para seu decote, vejo algumas gotas de suor escorrer por o meio de seus peitos, engulo o seco novamente, balanço a cabeça negativamente, voltando a encará-la.
- Tudo bem? – ela pergunta com uma sobrancelha arqueada.
- Claro, só estou... Estou com dor de cabeça – minto, porque eu to nervosa?
- Só isso? – ela pergunta, assinto nervosa e vejo-a soltar uma risada – Encontrei seu pai e aproveitei e vim aqui.
- Fazer o que? – pergunto, não queria parecer rude, mas foi o calor do momento.
- (SeuNome) isso são modos? – papai diz olho pra ele e do de ombros – Vou entrar, qualquer coisa chame sua mãe.
 Mordo o lábio inferior, porque o papai que me deixar sozinha com a Demi?
- Terapeutas podem ver seus pacientes quando não estão em horário de consulta? – pergunto, ela fica séria por alguns minutos, mas logo sorrir.
- Entendi – ela diz – Você esta com raiva de mim, tive que sair naquele dia e você...
- Não, porque eu ficaria com raiva de você? – digo e me pego olhando novamente para seus seios.
- Eu tive que sair – ela explica, acho que ela percebe que estou encarando seus seios, balanço a cabeça novamente e volta a encará-la.
- Ah... – digo – Eu tenho que terminar meus exercícios, você se importaria?
- Esta me expulsando? – ela pergunta.
- Não, nunca – digo nervosa – É só que tenho que terminar meus exercícios e...
- Lewis me avisou que a sua terapeuta estava aqui – escuto mamãe e logo a vejo indo em direção á nós.
- Oi Sra. Hudson – Demi a cumprimenta, mamãe vai até ela e lhe da um abraço.
- (SeuNome) que modos são esses, porque não a convidou para entrar? – mamãe me encara.
- Porque ela... – começo a dizer, porem mamãe me interrompe.
- Não que almoçar conosco, Demi? – ela pergunta, olho para minha terapeuta torcendo para ela dizer não, mas ela...
- Não quero incomodar – ela diz e me lança um olhar.
- Não vai – mamãe a puxa para entrada na casa, baixo a cabeça e fecho os olhos. O que diabos acabou de acontecer aqui? Porque eu estava nervosa, suando frio enquanto Demetria estava com aquele decote na minha frente, com aquele short apertando em suas coxas e que coxas... (SeuNome)! Você não pode reparar nela! Ela é sua terapeuta e você é comprometida.
- Você não vem? – escuto a voz de Demi, viro-me, dou um sorriso falso e vou à direção a casa.
...
Durante o almoço, mamãe não parou de dizer coisas sobre mim. Mostrou fotos de quando eu era criança, mostrou foto de quando eu me formei. Demi apenas sorria e me encarava, eu não estava me sentindo confortável ali, afinal, às vezes eu me pegava olhando para os peitos da Demi, o que era muito constrangedor.
 Depois do almoço fui para o meu quarto continuar meus exercícios.
- Você não se cansa? – escuto a voz de Demi, paro de fazer meus abdominais e a encaro.
- Nunca – digo e coloco as mãos na cintura, ela vai ate minha cômoda e pega a foto da Miley.
- Essa é a famosa Miley – ela diz, engulo o seco e vou até ela, pegando a foto.
- Sim – digo e coloco-a de volta, vejo-a morder o lábio.
- Você esta chateada comigo, vi que você estava meio deslocada no almoço – ela diz.
- É que... Eu estou com dor de cabeça – volto a mentir, não vou contar a verdade. Vai ser bem constrangedor.
- Vou ser sincera com você, certo? – ela me encara, ela não devia já que não estou sendo sincera com ela.
- O que houve? – pergunto, ela morde o lábio.
- O que você acha sobre mentira? – ela pergunta e eu a olho confusa.
- Mentira pra mim é a pior coisa do mundo, prefiro que você me magoe com a verdade do que com mentira – digo, ela passa alguns minutos me encarando.
- Você esta certa – ela diz.
- Mas porque você me perguntou isso? – pergunto e a vejo morder o lábio novamente.
- Porque eu... – ela da uma pausa – Porque eu apenas queria saber. Agora tenho que ir, vou deixar você terminar seus exercícios.
- Demi – digo, vendo seguir em direção a porta, ela da meia volta e me olha – Desculpa por esta meio “descolorada” durante o almoço.
- Tudo bem – ela da um sorriso – Espero que sua dor de cabeça passe.
- Obrigada e até sexta – respondo, ela da um sorriso e logo sai. Meu Deus eu estou olhando para sua bunda e que bunda... Pare com isso (SeuNome)! 

"Oi pessoal, como vocês estão? Então, ai esta mais um capitulo, espero que tenham gostado.
PS: quem viu a vitoria do Alex&Sierra ontem? Eu estava torcendo por Jeff porque ele é um sonho, mesmo assim acho eles fofos e gostei deles terem ganhado <3" 

18 de dez. de 2013

Sou terapeuta da ex-namorada louca da minha melhor amiga.

Demi POV’s

 (SeuNome) veio me procurar hoje, confesso que fiquei meio confusa, por ela esta me procurando, sendo que hoje não é o seu dia. Mesmo assim gostei dela ter me procurado, acho que ela confia bastante em mim, o que é estanho e ao mesmo tempo incrível. Nunca acreditei quando as pessoas dizem que terapeutas, psicólogos e etc, não porem ser amigos de seus pacientes. Tenho (SeuNome) como uma amiga, ela é uma garota engraçada, divertida e a melhor coisa nela é o jeito que ver as coisas boas, ver como ela mesmo diz, o final feliz de cada um.
 Estava tudo bem, até a Miley me mandar um SMS.
 “Precisamos conversar. URGENTIMENTE!”
 Aposto que esse “urgentemente” é algo relacionado ao Liam, aposto que eles brigaram ou terminaram. Tive que sair, não queria, preferia ficar com a (SeuNome), porem ela fez questão de ir embora para que eu fosse falar com a Miley.
 Fui até o restaurante, onde eu e Miley nos encontramos na ultima vez.
- Demetria! – ela me chama assim que eu saio do carro, olho para ela e vejo que Miley não parece nada bem, esta roendo as unhas e esta com os olhos inchados como tivesse passado o dia chorando.
- Meu Deus! Você ta horrível! O que aconteceu? – pergunto sentando-se na mesa, ela me olha e seu queixo começa a tremer.
- Ela saiu Demi – Miley diz colocando as mãos no rosto, a ouvi soluçar, estava me sentido mal por ver minha amiga daquele jeito.
- Quem saiu? – pergunto porem vejo Miley limpar as lagrima e encara-me.
- Como eles a deixaram sair? Depois de tudo o que ela fez! – Miley fala alto, fazendo algumas pessoas nos olharem.
- Calma Miley – digo tentando acalma-la – Me explica o que ta acontecendo.
- O sinal tinha acabado de tocar e eu estava indo embora, falava com o Liam no telefone, estávamos marcando o nosso final de semana que seria perfeito, até que eu escuto alguém me chamar e quando eu vou ver. É ela, Demi. Ela! – Miley fala encarando-me, percebo que em seu olhar tem um pouco de raiva.
 Enquanto encarava Miley chorando ali, me fez pensar sobre ela. Enquanto eu estava em New York, ela teve um relacionamento conturbado, sempre me ligava pra falar dessa pessoa, eu nunca dei à mínima, já que eu sempre soube que Miley não era boa de escolher pretendentes.
 Foi ai que tudo veio em “flashs” na minha cabeça...
 Miley tinha se separado á cinco anos... Ela passou anos sem namorar ninguém... Não gostava de falar sobre essa pessoa... Miley a conheceu na King Elementary School... 
 “Destiny, esse é o nome verdadeiro dela...” “Tempo separadas...” “Você acha que Miley se casou durante esses cinco anos separadas?”
 - Ah não – digo acho que foi alto demais, porque Miley me encara.
- O que? – ela pergunta confusa.
- Miley, a pessoa que você ficou enquanto eu estava em New York é a... – digo, mas ela interrompe-me.
- (SeuNome), Demi! – ela grita.
 Meu Deus como eu fui tão lerda! Como eu não percebi?! Você é a pessoa mais lerda do mundo, Demetria! Ela vivia falando da Miley, da sua melhor amiga Miley, como não ligou os fatos!
- (SeuNome)? – pergunto em um sussurro.
- É Demi, ela! Eu não acredito que ela esta solta por ai... Depois de tudo o que ela me fez, depois de tudo! – Miley diz entre soluços – Você não vai acreditar o que ela disse, “Miley eu estou tão feliz em ver você! Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento! Eu te amo tanto” Dá pra acreditar Demi? Hein? Você ta prestando atenção no que eu to dizendo?
- Claro... – digo assentindo.
- Vou ligar para policia – ela diz, eu a encaro.
- Não Miley, você não pode fazer isso! – digo, foi meio que um grito, Miley me olha com os olhos arregalados.
- Demi, ela não pode me ver, tenho um mandato de segurança contra ela – ela explica.
- Eu sei, mas quem sabe ela não saiba? – digo, o que eu to fazendo?
- Você pode ter razão – ela diz, e eu respiro aliviada – Mas se isso acontecer eu vou ter que ligar pra policia.
- Não vai acontecer, Miley – digo, Miley me olha e vejo um sorriso nascer em seus lábios.
- Só você pra sair do trabalho e vim ficar comigo aqui – ela diz pegando minha mão em cima da mesa dou um sorriso.
- Eu sua amiga Miley – digo sorrindo e ela retribui.
 Sou terapeuta da ex-namorada louca da minha melhor amiga.


"Então? Bem, capitulo pequeno, mas deu pra ver que as coisas vão esquentar. Vi os comentários sobre a historia esta "lenta" eu peço que vocês tenham calma, certo? Espero que tenham gostado" 

14 de dez. de 2013

Ou eu seria torcedora dos Yankees ou meu pai não me consideraria como filha

Hoje é quinta, e quinta costumava ser meus dias favoritos. Estou muito feliz, porque os últimos dias foram maravilhosos, tirando a parte que o Logan me atrapalhou de ver a Miley e tirando a parte que o papai falou aquelas coisas horríveis da Miley.
 Saber que a Demi é torcedora do Yankees foi o ponto alto da minha semana e saber que alem da Selena, eu tenho mais uma amiga. Porque tecnicamente Demi é minha amiga, ela mesma falou. Depois que o Yankees venceu o Red Sox, mamãe chamou a Demi para comemorar lá em casa, ela disse que não poderia ir, mas disse que na próxima vez ela iria, já que “adoraria conhecer a sua casa, afinal somos amigas”, isso foi as palavras dela.
 Paro assim que me vejo em frente aqueles portões azuis, não queria esta ali, ou queria? Olhei em volta e não vi ninguém, apenas algumas pessoas, passando apresadas sem perceber que uma mulher que acabou de sair de um sanatório estava burlando as regras, dei alguns passos até os portões azuis, mas parei em seguida. Eu queria fazer aquilo mais que tudo no mundo, queria voltar a ensinar, queria voltar ver os meus colegas de trabalho e queria voltar para Miley, e eu sabia que, se eu atravessasse aqueles portões eu a encontraria.
 Sou acordada de meus pensamentos com um som, um sino para ser mais exata, vejo os portões abrindo e varias crianças e adolescentes saindo como se a escola estive pegando fogo. Olho para eles e sinto falta do tempo que eu ensinava essas crianças, todas animadas por ser quinta e ter apenas um dia de aula, e finalmente chegar o final de semana. Logo vejo que as crianças se foram e depois vejo os professores saindo, Sra. Cruz... Paul, o professor de química, baixinho e que usava um óculos fundo de garrafa, ele vivia olhando pra pernas da Miley... Alguns novos professores que eu nunca tinha visto na vida e finalmente... Lá estava ela, uma bolsa sobre um dos ombros, um vestido de alças, sapatilhas, um rabo de cavalo e um sorriso no rosto, parecia falar com alguém ao telefone. Meu coração parecia que iria saltar para fora, eu mal cabia em mim, estávamos só eu e ela ali, sem Logan ou qualquer outra pessoa.
- Miley! – chamo, mas ela não escuta – Miley! Miley!
 Dei alguns passos até ela, quando finalmente percebeu que estava sendo chamada, olhou-me e o seu belo sorriso desapareceu. Ela parecia surpresa, mas ao mesmo tempo aterrorizada, ela estava com os olhos arregalados, e eu não entendi muito bem, afinal estávamos nos reencontrando depois de cinco anos separadas.
- Miley! – corri ate ela, porem ela começou a da passos para trás – Miley! Sou eu!
 Será que ela não estava me reconhecendo? Acho que foi isso, estou bem diferente, perdi peso, envelheci um pouco.
- Miley eu estou tão feliz em ver você! Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento! Eu te amo tanto! – digo sorridente, mas ela não me responde e aquilo parte meu coração, até que ela entra na escola correndo e eu paro de correr, sinto que vou chorar. Acho que fico naquela posição por muito tempo, porque vejo que tem uma mulher tocando meu ombro e perguntando se eu to bem. Começo a correr e sinto as gotas de chuva, coloco o capuz e começo a correr muito rápido. As gotas de chuva se misturam com as lagrimas que caem dos meus olhos. Não entendo o porquê da Miley não ter falado comigo, não entendo o porquê dela ter ficando com aquela expressão quando me viu. Não entendo por que tem esse mandato de segurança contra mim, o que eu fiz pra ela? Será que eu a machuquei? Não, não pode ser isso, eu nunca iria me perdoar.
 Imediatamente vejo que já corri o bastante e também vejo que estou na rua da clinica, eu precisava conversar com alguém e só existia uma pessoa que poderia me ouvir naquele momento.
 Assim que entrei na sala de espera, a mulher do balcão me olhou com os olhos arregalados.
- A Dra. Demetria se encontra? – pergunto um pouco ofegante, a mulher me encara e balança a cabeça lentamente. – Onde?
- Na sala dela – ela responde baixo como se estivesse com medo, dou um sorriso.
- Obrigada – digo e sigo para a sala da Demi, enquanto ando pelo o corredor, escuto a água pingando no chão, estou ensopada, tiro o saco que estou vestida e jogo no cesto de lixo que esta no corredor. Abro a porta e a vejo. Demetria esta com seu velho jaleco, porem esta usando óculos de grau, seu cabelo esta amarrado em um rabo de cavalo, ela esta lendo um livro, perto da grande janela que tem em seu consultório. Acho que passo muito tempo admirando-a, porque não estou sentindo meus lábios, acho que é por causa do ar condicionado.
- Sei que minha consulta é só amanha, mas eu não posso esperar até amanha – digo fazendo-a olhar-me, Demi me encara confusa.
- Meu Deus! Você esta bem? Parece... – ela diz indo ate mim e puxando-me para dentro.
- Só estou com frio – digo trincando os dentes, ela vai até sua mesa, pega o telefone, aperta um botão e logo fala.
- Edna, traga dois chocolates quentes e... E uma toalha, por favor – ela diz a pessoa no outro lado da linha, logo desliga e vai até a poltrona na minha frente.
- O que aconteceu? – ela pergunta olhando-me preocupada. Dou um suspiro e não consigo segurar as lagrimas.
- Eu... Eu fui ver ela, Demi – digo com a voz embargada, por uma fração de segundo, penso que Demi vai perguntar quem eu vi ou falar que eu posso ser pressa e blá blá blá, mas ela não fala nada por alguns segundos.
- Ah... Sua mãe comentou comigo – ela diz e eu a olho surpresa – Foi no jogo, disse que você e seu pai até discutiram...
- Sim, mas eu fui vê-la hoje, enquanto eu corria – digo e vejo que ela ficou surpresa, sua boca abre para falar algo, mas é interrompida com alguém batendo na porta.
- Só um minuto – ela diz e levanta-se indo até a porta, tento me recompor e logo a vejo na minha frente, oferecendo-me uma toalha e uma caneca branca.
- Pode tomar, é chocolate quente – ela diz com um sorriso amigável, retribuo e tomo um gole. Encosto-me na poltrona, jogando a cabeça para trás.
- Então? – ela pergunta, dou outro gole no chocolate.
- Eu estava correndo pensando na semana que foi maravilhosa e quando vejo já estou em frente à escola, o sinal tinha acabado de tocar, vi os alunos saindo, depois os professores e depois ela – digo dando um sorriso ao lembrar dela, mas logo ele desaparece – Eu a chamei e ela olhou-me aterrorizada. Você tinha que ver os olhos dela, parecia que tinha visto o diabo, a pior coisa do mundo... Eu queria tanto saber o que aconteceu pra ela... Saber o porquê dela ter me olhado daquele jeito.
  A sala fica em silencio e eu apenas escuto meus soluços e o barulho da chuva batendo contra o teto da clinica, coloco minhas mãos no rosto, odeio chorar na frente das pessoas, mas estava apenas eu e Demi ali.
- (SeuNome)... – ela diz baixinho, sinto ela pegar em minha mão, tirando-a do meu rosto, minha visão esta embaçada por conta das lagrimas – Sei que é angustiante pra você, porque se fosse comigo eu sentiria o mesmo, mas você precisa se controlar, não vou dizer pra você parar de procurar a sua namorada...
- Esposa – a corrijo, ela assente e continua.
- Não vou dizer isso porque vai ser em vão, mas peço que você tente se controlar, tente pensar antes de fazer isso, se o policial vê-la novamente por lá, ele vai ter que falar com o departamento e não vai sair coisa boa de lá – ela diz – Espere. Sei que vai ser difícil, mas faça isso, por sua mãe, por seu pai, por Miley.
 Eu a encarava, aquelas palavras... Demi não me mandou parar de procurar a Miley, ela apenas disse que era pra eu esperar. Esperar o tempo separadas acabar, para finalmente eu poder voltar com a Miley e ter meu final feliz.
 Não sei o que deu em mim, mas como disse anteriormente, aquelas palavras de Demi, foram confortadoras, coloquei a caneca com o chocolate quente numa mesinha ao lado da poltrona e a abracei. Acho que ela ficou meio sem reação no inicio, mas logo retribuiu meu abraço.
- Obrigada – digo ainda abraçada á ela, ela da algumas tapinhas em minhas costas.
- Não precisa – diz, separo o abraço e vejo que ela esta sorrindo. 
 Depois de um bom tempo em silencio, olhando para fora, vendo a chuva cair lá fora, decido quebrar o silencio.
- Nunca imaginei você sendo torcedora do Yankees – digo, escuto-a da uma risada.
- Minha mãe é de Kentucky, nasci aqui, mas meu pai é de New York, ou eu seria torcedora dos Yankees ou meu pai não me consideraria como filha  – ela diz entre sorrisos, dou mais um gole no meu chocolate.
- Obrigada por ter me escutado hoje – digo olhando-a, ela da um sorriso de lado e percebo que ela fica sem graça. – Hoje nem era o meu dia e você...
- Já disse que não precisa agradecer. – ela diz com um sorriso sincero no rosto, ficamos em silencio por longos minutos, até que vejo ela se remexer na poltrona, pegando seu celular logo em seguida. Parece ser um tipo de mensagem, porque ela parece esta lendo e sua cara não é nada boa.
- Aconteceu alguma coisa? – pergunto colocando a caneca na mesinha.
- Não é que... – ela fala, mas para na mesma hora, dou um sorriso de lado.
- Você precisa sair – afirmo, ela morde o lábio – Tudo bem, eu já estava indo, acho que mamãe esta preocupada.
- Uma amiga quer falar comigo, nada demais – ela diz, balanço a cabeça negativamente.
- Pode ir Demi – digo levantando-me – Mais uma vez obrigada.
- Não tem de que – ela responde, dou um sorriso e saio da sala, com uma ótima sensação. 

"O que acharam do capitulo? O proximo que eu prometo ser em breve, vamos ter revelações, para alguns pelo menos. Comentem e até o proximo capitulo" 

9 de dez. de 2013

A melhor terapeuta do mundo.

Dois dias tinham se passado depois da minha discussão com o papai, ele não fala comigo á dois dias, e quer saber? É bem melhor assim, pelo menos não tenho que fingir que sei das ultimas noticias do Yankees. E falando em Yankees hoje é jogo deles, mamãe marcou de irmos assistir no Great Hall em Kentucky, acho que ela só fez isso no intuito de fazer com que eu e o papai voltássemos a nos falar.
 - Vamos, mãe! – Logan grita da van, ele colocou-me atrás com o papai, acho que ele esta do lado da mamãe nessa.
- Só vim pegar alguns copos plásticos – ela diz, entrando no banco carona, papai esta olhando pela janela e eu estou lendo um livro.
- Não acredito que vamos assistir o jogo em família – mamãe diz animada, olhando para mim e depois para o papai pelo retrovisor.
- Como se você e sua filha entendessem alguma coisa. – papai resmunga, reviro os olhos. Logo mamãe inicia um assunto que eu nem presto muita atenção, ela pergunta para mim e depois para papai, o que é inútil porque papai esta no mau humor dos diabos.
 Finalmente chegamos ao Great Hall, Logan estaciona seu carro e logo ele trata de armar a tenda. O Great Hall é um local onde alguns amigos do papai se encontram para torcer pelo Yankees, costumávamos ir todos os dias, acho que mamãe foi muito esperta de nos levar para lá. Por mais que estivesse sentindo muita raiva dele, eu o amava e não queria ficar nem mais um segundo sem falar com ele.
 Logan e alguns amigos do papai estavam montado a barraca, papai estava vendo algo em seu celular, ele esta de costas, tomei coragem e fui até ele.
- Pai? – pergunto, vejo-o levantar a cabeça e vira-se para mim, encarando-me – Eu vim pedir desculpas... Não... Não deveria ter falado daquele jeito com você. – digo, ele me encara por alguns minutos – Tudo bem, você não quer falar comigo, ótimo, mas saiba que eu sinto muito.
 Ele continuou encarando-me, balancei a cabeça e murmurei um “tudo bem”.
- Filha – ele chamou-me, fazendo eu me virar e encara-lo, já que eu já estava começando a caminhar até o Logan.
- Sim? – pergunto o olhando, ele da alguns passos ate mim.
- Eu também sinto muito, somos bem parecidos, nos esquentamos com qualquer coisa – ele diz com um sorriso de lado, eu poderia falar que ele estava mentindo, porque eu não sou parecida com ele, que não me esquento por qualquer coisa, mas não queria estragar aquele momento, dei alguns passos até ele e o abracei. – Eu amo você filha.
- Eu também te amo, pai – respondo, e o aperto, amo muito meu pai, por mais que ele fale essas coisas da Miley.
- Agora vamos, porque o jogo vai começar daqui a pouco – ele diz passando um dos braços pelo meu pescoço e logo faço o mesmo, seguimos até onde os seus amigos, mamãe e Logan estão. Assim que mamãe nos ver daquele jeito, seus olhos se enchem de lagrimas, sinto um leve aperto nos ombros e vejo que é Logan que esta fazendo isso.
...
 Estávamos vencendo do Red Sox de 4 a 2, papai estava mais que feliz, assim como todos lá, o que era incrível, porque eu também estava me sentido assim.
- Sabe o que é isso?! – papai grita sorridente olhando-me, eu o olhei confusa.
- O que é? – pergunto, ele da um sorriso e pega meu rosto em suas mãos, ele esta bem perto do meu rosto, e dá pra sentir o cheiro do álcool.
- Você! Você é o nosso amuleto! Amuleto dos Yankees! – ele grita, passa seu braço pelo meu pescoço e começa a apontar para mim – Estamos ganhando por causa dela! Sim! Por causa dela!
 Logo escuto vários bêbados concordando com o papai, não consigo evitar o sorriso, porem vejo Logan ir até o papai e sussurrar algo em seu ouvido, logo sua expressão muda, ele fica serio.
- O que houve? – pergunto para papai, que logo sai deixando-me sozinha com Logan – O que aconteceu?
- Estacionaram no nosso lugar – ele diz, eu o olho confusa.
- Então você atrapalhou a festa por causa disso? – pergunto arqueando uma sobrancelha, ele me olha.
- Esse lugar é sagrado para nos, okay? Temos o nosso lugar aqui e todos sabem, mas existem pessoas que simplesmente não tem noção – ele diz. Logo escuto uma gritaria e reconheço a voz do papai, olha para Logan e ele parece entender o que eu quero dizer, logo seguimos ate onde o papai esta.
- Não quero saber! Aqui é o nosso lugar! Você não pode estacionar o seu carro no nosso lugar! – papai da ênfase no nosso, eu e Logan estamos chegando perto dele, aperto minha visão para ver com quem ele esta discutindo e paro no meio do caminho, tendo uma enorme surpresa.
- O que foi? – Logan pergunta porem eu o ignoro e sigo o mais rápido possível pra lá.
- Senhor, tem vários lugares aqui, porque o senhor não nos deixa aqui só hoje? – reconheço aquela voz de longe, ela esta com uma blusa do Yankees, a metade da sua cara esta pintada de azul, vou para frente do papai e falo.
- Demi? – pergunto, ela me olha e abre a boca surpresa.
- (SeuNome)? – ela responde, dou um sorriso e quando vejo já estamos abraçadas.
- Eu não esperava ver você por aqui, tipo, não esperava mesmo, nem um milhão de anos – digo separando o abraço.
- Sou de New York, então... – ela responde.
- Vocês se conhecem? – papai pergunta.
- Sim – respondo olhando para ele – Ela é minha terapeuta.
- Ah, eu não... Eu não sabia – ele diz meio nervoso, dou um sorriso assim como Demi – Você é uma torcedora do Yankees, e é terapeuta da minha filha, não quer se juntar à gente?
- Seria uma honra – Demi responde. Logo estamos na barraca, perto da van do Logan, todos estão sorrindo, principalmente papai e Demi, porque eles parecem se dá bem, vejo que o Logan fica secando a Demi com o olhar e me deixa um pouco desconfortável. Não são ciúmes, é só que a mamãe me disse que ele tinha uma namorada no Bronx e acho que ela não gostaria de ser traída.
- Estou feliz por esta aqui – Demi sussurra ao meu ouvido, viro-me e a encaro.
- Também estou – respondo, ela da um sorriso e começa a cantar o hino do Yankees com o papai.
 Não tem como isso dia ficar mais perfeito. Voltei a falar com o meu pai, minha mãe e meu irmão estão felizes e eu me sinto feliz também, porem o melhor de tudo isso é que eu estou curtindo com a minha terapeuta. A melhor terapeuta do mundo. 

"Então o que acharam? Não teve muita "historia" esse capitulo, mas eu prometo que os próximos que vão vim vai ser a hora das descobertas, bem pelo menos para algumas pessoas hehehe. Comentem babes quero saber o que vocês acharam! 

5 de dez. de 2013

Estou enganada sobre esta enganada.

(SeuNome) POV’s

 Bati na porta e não demora muito para alguém abri-la.
- (SeuNome)! – é Selena que a atende, dando-me um abraço logo em seguida – Entra.
 Assim faço, entro na casa de Selena e não mudou nada, sempre andava por aqui com Miley ou sozinha, Selena sempre me recebeu bem.
- O que faz aqui? – ela pergunta.
- Vim fazer uma visita – digo, mas na verdade estou aqui para outra coisa, Selena me encara e coloca as mãos na cintura. – Onde esta o Nick?
- Saiu – ela diz – Vamos logo conta, o que você quer?
- Selena! Isso é tom para... – digo, mas ela interrompe.
- (SeuNome), nos conhecemos desde de pequena, te conheço melhor que ninguém, quando você começa a falar assim, quer alguma coisa – ela diz incrédula, dou um sorriso de lado e balanço a cabeça negativamente.
- Droga! – digo e ela sorri – Você tem razão, quero te pedir um favor... Preciso falar com a Miley e quero que você me ajude.
- Vou ignorar essa brincadeira – ela diz encarando-me seria – Agora faz o tal pedido.
- É serio Selena, eu preciso falar com a Miley, saber como ela está, saber se ela seguiu em frente... – digo triste baixando a cabeça, vejo Selena se aproximar mais de mim e sentar-se ao meu lado, tocando sua mão em meu braço.
- Por mais que eu sei que isso te deixaria feliz, eu não posso – ela diz – Você não pode chegar perto dela, caso você faça isso você pode ser pressa e não vai ser na clinica, vai ser em uma cadeia e como sua melhor amiga tenho que fazer o que é melhor para você.
 Dou um sorriso, mas estou triste, não tenho ninguém para fazer isso, mamãe não aceitaria, nem o papai, Logan muito menos. Pensei que a Selena poderia fazer isso, mas estava totalmente enganada.
- Tudo bem, Selena – digo e levanto-me – Eu já vou indo.
- (SeuNome)... – ela diz, mas já estou a caminho da porta. – (SeuNome)! Espera!
 Escuto ela me chamar de volta, viro-me e a vejo, quem sabe eu estou enganada sobre esta enganada.
- Eu não posso te levar até Miley – ela diz e volto a ficar triste – Mas vou a uma festa hoje, quem sabe ela...
- Você quer me levar a uma festa? – pergunto.
- Sim, estou com saudade de quando saiamos juntas, lembra? E quero voltar a repetir isso – ela diz meio tímida. Penso e percebo que não é uma má idéia, até porque eu não saio com Selena há anos e eu sempre gostava quando saiamos juntas, dou um sorriso de lado.
- Você vai me buscar as 19:30 – digo, ela sorri e logo vou embora.
...
- Como assim você vai á uma festa? – minha mãe pergunta enquanto termino de passar um pouco de perfume.
- Selena me chamou – digo calmamente.
- E você diz assim? Calma? – ela pergunta colocando as mãos na cintura.
- Só vou á uma festa, mãe, uma simples festa – digo olhando-a, ela revira os olhos.
- Lewis! – chama o papai, ele resmunga e logo escuto ele arrastar os pés até meu quarto, em alguns minutos ele chega e sua cara não é nada boa.
- O que é agora? – ele pergunta com um tom irritado.
- Sua filha quer ir a uma festa – ela diz apontando o dedo indicador para mim, ele revira os olhos e encara a mamãe.
- E o que eu tenho haver com isso? – ele pergunta impaciente.
- O que você tem haver com isso? Lewis ela não pode! – mamãe diz em um tom alto.
- Porque não? Nossa filha é jovem, tem que aproveitar a juventude – ele diz, mamãe abre a boca, como se quisesse falar “o que você ta fazendo? Você tem que me apoiar”, papai me lança um olhar serio e diz.
- Você promete que vai se comportar? – ele pergunta, dou um sorriso de lado e assinto, papai olha para mamãe – Ta vendo? Ela prometeu.
- Como se ela fosse cumprir – ela diz.
- Mãe! Isso foi rude – digo – Claro que vou me comportar, só vamos sair okay?
 Mamãe abre a boca para falar algo, mas é interrompida com o som da campainha, papai novamente resmunga e segue em direção a sala.
- Filha, só porque você prometeu que não iria fazer nada de errado, não quer dizer que você não vá fazer, afinal não vamos está lá para olha-la – ela diz ríspida.
- Mãe, confie em mim, okay? – digo indo até ela e dando-lhe um beijo em sua testa.
- Beatrice! – escutamos papai chamá-la, ela revira os olhos e logo trata de descer. Dou uns últimos retoques na maquiagem, e fico pensando no que mamãe falou, quer dizer, eu vou me comportar, certo? Afinal sei que não posso beber, só vou dançar, conversar, essas coisas. Sou acordada de meus pensamentos quando escuta mamãe me chamar, desço rapidamente e quando a encontro na cozinha, sua cara não é nada boa, assim como a de papai também, mas não é isso que me chama a atenção. Tem um homem parado ao lado de papai, ele esta com um uniforme de policia, é loiro, cabelos lisos e uma barba por fazer.
- O que foi? – pergunto confusa.
- Você foi á King Elementary School ontem? – mamãe pergunta, engulo o seco, e encaro papai.
- O que? Quem disse? – pergunto.
- O policial Wilde – papai diz serio.
- Você não pode chegar perto da Miley, Srta. Hudson – ele diz – Alguns policiais viram você correndo pela redondeza e avisaram-me, você não pode chegar perto dela, temos um mandato de segurança, se você descumprir vai voltar para o sanatório.
- Eu não fui atrás dela – minto – Fui ver a escola, quero voltar a ensinar.
- Bem, a Senhorita esta avisada, caso faça isso de novo, vai voltar para o sanatório – ele diz.
- Desculpe policial Wilde – mamãe diz acompanhando-o ate a porta.
- Não precisa se desculpar, Sra. Hudson, passar bem – ele diz e logo sai.
- Eu não acredito que você fez isso – ela diz com os olhos marejados.
- Mãe eu sinto muito, okay? Quando dei por mim já estava correndo pela redondeza – digo.
- Deu por você? (SeuNome) quanta vezes vou ter que dizer, você não pode chegar perto da Miley – papai diz, escuto mamãe soluçar.
- Eu só fui até a escola, que mal tem isso? – digo.
- Você quer voltar para o sanatório? Pior, que ir para a prisão? Porque se você continuar indo atrás dessa mulher que só te fez mal, você vai ir pra lá – papai diz ríspido, começo a ficar irritada, como ele pode dizer que a Miley me faz mal?
- Pai eu sei que posso acabar na cadeia, mas o senhor não tem o direto de dizer que a Miley me faz mal, sendo que ela é o motivo de eu esta querendo melhorar para ela e para todos – digo, ele balança a cabeça.
- Aquela garota só fez o mal para você! Quem você acha que pediu esse mandato de segurando contra você? Quem? Ela! Você acha que aquela vadia se importa com você? Deixe de ser idiota e siga em frente! – ele grita.
- Você não tem o direto de falar assim da Miley! – grito indo para cima dele, porem mamãe mete-se no meio, papai me encara com ódio, seu lábios estão tremendo ou seja, ele está bastante irritado, sinto que vou "explodir", então respiro fundo e o encaro – Quer saber? Foda-se! Miley tinha razão quando dizia que o senhor nunca quis me ver feliz.
 Dou meia volta e vou em direção a saída.
- Aonde você vai? (SeuNome)! – escuto mamãe me chamar, porem bato a porta e vou em direção a casa da Selena. 
...
- Tudo bem? – Selena pergunta quebrando o silencio, estamos a caminho da tal festa.
- Aconteceram algumas coisas com o meu pai alguns minutos atrás – digo sem olhar para ela. 
- Que tipo de coisas? – ela pergunta e eu me viro para encara-la.
- Um policial foi lá em casa e disse para os meus pais que eu fui atrás da Miley – disse meio receosa, Selena da uma rápida olhada para mim.
- Você foi atrás da Miley? – ela perguntou um pouco histérica.
- Não! Quer dizer, eu estava correndo e quando dei por mim estava no nosso antigo bairro, fui ate a escola e até falei com a Sra. Cruz, mas ela não me respondeu – expliquei.
- Você sabe que... – ela começou a falar, mas eu a interrompi.
- Que eu não posso chegar perto dela, sim eu sei. E isso é totalmente errado, porque ela é minha parceira e ela precisa saber que eu estou bem – digo.
- Admiro o jeito que você fala da Miley e admiro o fato de você não saber o que ela fez com você – Selena diz, eu a olho com os olhos arregalados.
- Como? – pergunto, ela me lança um olhar de culpada.
- Nada, não falei nada – ela diz e esta nervosa, porque vejo que ela esta mordendo o lábio, e eu conheço Selena muito bem pra saber que ela faz isso quando esta nervosa.
- O que ela fez? Hein Selena? Papai disse a mesma coisa disse que ela não se importava comigo e... – digo confusa, começo a respirar pesadamente, até que sinto a cicatriz começar a formigar – Não, não, não...
- Você ta bem? Meu Deus o que eu fiz?! Eu não devia ter vindo aqui com você! – Selena diz nervosa, fecho os olhos, inspiro e expiro o ar calmamente.
- Estou bem Selena – digo depois de perceber que o formigamento parou, olho para ela e forço um sorriso – Vamos para aquela festa sim, okay?
 Ela assente meio receosa, não demoramos muito até chegar ao local da festa. Assim que Selena estaciona seu carro, saímos dele e seguimos para a entrada do local. Reconheço o pub, costumava vim aqui com Selena e Miley também, lembro-me que foi nesse pub onde eu a conheci, sorri em pensar que em breve eu Miley estaríamos juntas novamente. Ela gostava de vim aqui, conhecia todas as pessoas, eu não gostava muito, porque vários caras davam em cima dela, fui ate expulsa de lá uma vez. Não gosto nem de lembrar, eu costumava ser uma mulher explosiva, qualquer coisinha eu explodia, saia quebrando tudo, xingando todos, Miley odiava esse meu lado e eu também odeio agora. Quando o tempo separadas acabar Miley vai ter uma surpresa quando ver que eu não sou mais assim.
- As moças vão querer o que? – ouvi um barman perguntar.
- Whisky e pra ela um refrigerante mesmo – Selena respondeu, o barman olhou-me confuso e logo assentiu.
- Refrigerante pra mim? Qual é – digo.
- Você esta tomando remédios e bebida alcoólica com remédios não é uma boa combinação – ela explicou, assenti. O barman trouxe nossos pedidos, bebi um pouco, enquanto Selena virou o copo e em um gole bebeu toda a bebida.
- Mais um – ela pediu fazendo uma careta, a olhei e semi cerrei os olhos.
- O que houve? – perguntei. Selena não era de beber, na verdade ela nunca foi de beber, lembro-me que apenas um copinho de vinho no natal, ela ficava tonta.
- Acho que Nick esta me traindo – ela diz com uma cara triste.
- O que?! – pergunto alto, como assim o Nicholas esta traindo a minha melhor amiga?
- Ele vem chegando em casa tarde e não me “procura” mais – ela diz, virando o copo e pedindo outro ao barman.
- Não acredito nisso, quer dizer, Nicholas é um cara legal, acho que ele não teria coragem – digo, ela fica calada por alguns segundos e fala.
- Espero que você tenha razão – ela diz, abraçando-me em seguida – Mas essa noite é minha e sua, apenas. Vamos dançar!
 Quando vejo, já estou no meio da pista dançando com Selena, que de vez em quando vira a garrafa de Whisky, o que me faz sorrir, porque ver a Selena bêbada é a coisa mais engraçada do mundo, ela dança até o chão, tenta cantar a musica que toca, se enrola toda e começa a sorrir. Porem o mais legal disso é que eu também estou me divertindo, dançar é uma ótima forma de esvaziar a cabeça, mas isso não dura por muito tempo. Vejo que Selena sumiu no meio da multidão, vou procurá-la, mas logo paro, quando eu vejo.
 Lá esta ela, linda, deslumbrante em um vestido curto, justo ao seu corpo, com um decote que faz seus peitos saltar e dizer um “oi”, ela esta sorrindo, esta feliz. Fico admirando-á por algum segundos, quando vejo que estou indo ao seu encontro, meu coração parece que vai sair do meu corpo, como eu esperei por isso.
- Miley! – chamo-a, mas ela não me escuta, volto a chamá-la, mesmo assim ela não escuta, caminho até ela, até que sinto alguém me puxar.
- Que porra é essa?! – digo, olhando para a tal pessoa que me puxa.
- Você ta doida?! – reconheço a voz.
- O que você ta fazendo aqui? – pergunto um tanto surpresa.
- Mamãe me ligou e disse que você tinha discutido com o papai e iria para uma festa – Logan diz.
- Você tava me espionando? – pergunto desacreditada.
- Não, estava cuidando de você – ele diz – O que você tem na cabeça pra querer ir até ela?
- Ela é minha namorada, Logan! – grito.
- Vamos! – ele diz pegando em meu braço e me arrastando para fora do pub.
- Não! Eu vou ficar! – digo tentando me soltar – Preciso ficar com a Selena! Ela esta sozinha lá dentro!
- Vou busca-lá, mas você vai ficar aqui – ele diz abrindo a porta do carro, cruzo os braços – Não me faça te colocar lá dentro.
 Entro no carro, vencida por ele, logo o vejo adentrar no pub atrás da Selena. Xingo Logan de todos os nomes possíveis, não acredito que ele fez isso! Quando finalmente tenho a oportunidade de falar com a Miley, ele faz isso.
 Não demora pra ele voltar com uma Selena totalmente bêbada, ele a coloca no banco carona. Passo a viajem toda de braços cruzados, não o perdoei e acho que não vou perdoar ele tão cedo. Ele passa na casa da Selena e a deixa me despeço dela e seguimos em direção para casa.
- Porque você ta emburrada? – ele pergunta.
- Não estou falando com você no momento, mas caso eu estivesse falando, eu diria que você acabou com a oportunidade que eu tinha de falar com a Miley – digo sem olhar para ele.
- Você deveria me agradecer – ele diz, eu o encaro sem acreditar.
- Ah deveria? Eu tinha a oportunidade de falar com ela, de dizer que eu estava bem, estava preparada para voltar com ela, que estava melhorando pra ela e você vem e estraga tudo! – digo alto.
- Papai me disse que um policial apareceu lá em casa, dizendo que você foi procurá-la – ele diz – Sabia que você pode ser presa?
- Eu não to nem ai! Eu só queria falar com Miley, cacete! Só isso! – agora estava gritando mesmo, Logan para o carro em frente de casa e olha pra mim.
- Algum dia e eu espero que seja logo, você vai agradecer por eu e nossos pais estarem fazendo isso – ele diz, logo saio do carro rapidamente e subo para meu quarto...

"Então o que acharam? Sei que os ultimos capitulos estão meios Zzzzzz... Porem os capitulos que vem por ai, vão "ferver", comentem sobre o que acharam! o/ 

1 de dez. de 2013

Eu poderia lembrar e parar de ser independente deles.

Demi POV’s

- Você parece abatida? – pergunto assim que vejo (SeuNome) adentrar na minha sala. Ela estava com uma aparecia estanha, estava triste, confesso que assim que ela entrou pela aquela porta esperava ver aquele sorriso lindo e aqueles olhos brilhantes.
- Ultimamente as coisas foram... – ela deu uma pausa e deu um suspiro – Andei descobrindo algumas coisas.
- Que tipo de coisas? – pergunto olhando-a, ela mordeu o lábio e olhou para janela, encarando o céu.
- Descobri – ela diz deixando de encarar o céu e olhando-me – Descobri quanto tempo eu fiquei naquela maldita clinica.
- Ah... – digo – Como isso aconteceu?
- Estávamos comemorando a vitória dos Yankess, meu irmão estava lá, estávamos todos felizes, porque a família estava reunida, não é maravilhoso? – ela disse irônica – De repente meu irmão vai ate mim e me dar uma ingresso para assistir o próximo jogo e ele ainda diz que vai mostrar a nova cobertura dele, ótimo não? – (SeuNome) levanta-se e começa a andar de um lado para o outro, não esta gritando, porem parece esta muito irritada e desapontada também - Fico feliz porque afinal eu vou assistir ao jogo dos Yankess, então digo que é bom porque vou ver a casa de Ruth construiu novamente, mas ai meu irmão diz que o estádio foi destruído. O que eu acho estranho, mesmo assim eu perguntei ao meu pai e ele diz que foi depois da partida contra o Baltimore Orioles e eu pergunto quando e sabe o que ele responde? 2008. Sim 2008, é estranho porque eu passei apenas oito meses na clinica, pergunto em que ano estamos e meu irmão me responde que estamos em 2013! Então quer dizer que eu passei cinco anos na merda daquela clinica! Cinco anos!
  Ela senta-se e cobre o rosto com as mãos, escuto ela soluçar e percebo que ela esta chorando, estendo meu braço até ela e pego em seu antebraço, ela levanta a cabeça, seus olhos estão vermelhos assim como seu nariz também, porem sua expressão é confusa.
- O que aconteceu depois? – pergunto, não sei bem porque eu pergunto isso, mas sinto que é a única coisa que eu possa falar no momento.
- Minha cicatriz começou a formigar e depois eu apenas senti que meu corpo batendo contra o chão da cozinha. – ela diz encarando o chão.
- Você desmaiou então? – pergunto e ela apenas assente – E a cicatriz?
- O que tem ela? – ela pergunta de volta me encarando.
- Como você “conseguiu” essa cicatriz? – perguntou encarando-a.
- Não sei bem como eu consegui ela – ela diz meio confusa. – Quando eu acordei na clinica eu estava com a cabeça enfaixada e ninguém me disse o porque.
- Porque não?
- Não sei – ela diz desapontada – Perguntei as enfermeiras, ao medico, ao meu antigo terapeuta, aos meus pais e ninguém diz nada.
 Mordo o lábio, não sei muita coisa sobre o motivo de (SeuNome) ir para um sanatório, mas a cicatriz que ela carrega em sua cabeça perto de sua nuca tem a haver com isso.
- Você sabe – ela afirma me acordando de meus pensamentos – Você sabe o motivo de eu ter essa cicatriz.
- Eu... – digo – Sim, eu sei. Mas se você acha que eu sei de tudo, esta enganada.
- Okay... – ela diz e me encara, depois de alguns minutos em silencio, diz – Porque eu a tenho?
- Não posso dizer – digo, ela balança a cabeça.
- Todos dizem isso, não posso dizer – ela diz voltando a encarar o céu – Porque não pode? Eles vivem dizendo que eu tenho que descobrir, mas como eu posso descobrir se eu não consigo me lembrar? Se eles me falassem pelo menos alguma coisa, eu poderia lembrar e parar de ser independente deles... Isso é angustiante.
- Eu sei que é angustiante, mas é verdade – digo – Talvez lá na frente você vai entender.
- Você acha que Miley se casou durante esses cinco anos separadas? – ela pergunta, mudando radicalmente o assunto, me assustando um pouco.
- Não sei talvez ela tenha seguido em frente... – digo e vejo a expressão de (SeuNome) mudar – Ou ela ainda esteja lhe esperando.
- Preciso falar com ela, preciso dizer a ela que eu sai e estou tentando ser uma pessoa melhor para ela... Preciso dela – ela diz, às vezes eu me pergunto como essa tal Miley deve ser, afinal, (SeuNome) vive falando dela e dizendo o quanto ela é maravilhosa, que ela... Porque eu estou falando assim? Isso é ci... Não, não, não pode ser.
 Olho para o relógio em meu pulso e vejo que a sessão já estava acabando, acho que ela percebe e levanta-se.
- Ate breve Demetria – ela diz com um sorriso sem mostrar seus dentes.
- Espere! – quase grito, porque ela já estava abrindo a porta, pego um bloco ao meu lado, escrevo algumas coisas e estendo para ela.
- O que é isso? – ela pergunta pegando o papel e o analisando.
- Vou passar mais comprimidos, você desmaiando, aquilo foi... – digo, mas ela me interrompe.
- Não vou tomar isso – ela diz colocando o papel de volta a pequena cômoda ao meu lado.
- Porque não? – pergunto.
- Porque esses remédios me deixam sem vontade de viver, lenta e com sono – ela disse calmamente, vira-se e vai em direção a porta, saindo logo em seguida. Fico de boca aberta, não porque ela se recusou a tomar os remédios e sim porque eu não fiz nada, não corri até ela e a obriguei a tomá-los e quando alguns de meus pacientes fazem isso, eu os obrigo á toma-los nem que eu tenha que enfiar goela a baixo.
- Demi? – escuto alguém batendo na porta e logo a abrindo, levanto meu olhar e vejo Wilmer.
- Oi Will – digo sorrindo de lado, ele faz o mesmo e senta-se na poltrona que em poucos minutos antes (SeuNome) estava sentada.
- Tudo bem? – ele pergunta encarando-me, assinto e pergunto.
- Sim, porque não estaria? – pergunto analisando-o.
- Vi que Srta. Hudson saiu daqui um tanto quanto irritada – ele diz.
- É que ela só... – dei uma pausa – Aconteceram algumas coisas na vida pessoal dela.
- Que tipo de coisas? – ele pergunta, dou um risinho e ele me encara.
- Você acha mesmo que eu vou te contar Wilmer? – pergunto irônica com uma sobrancelha arqueada, ele ficou em silencio e logo assentiu dando um sorriso.
- Você tem razão, seria falta de profissionalismo caso você falasse – ele diz com um tom orgulhoso – Muito bem Demetria, se isso fosse um teste você teria passado.
- Ah é? E caso isso fosse um teste o que eu ganharia? – pergunto sorrindo, fazendo o sorrir.
- Mas mudando de assunto... – o vejo morder o lábio – Ontem eu liguei para você, deixei recado e tal.
- Me desculpe, eu ia falar com você sobre isso, mas ontem eu cheguei muito cansada – nossa eu tenho vergonha de você Demetria Lovato, mentindo para o seu chefe.
- Ah tudo bem, podemos fazer hoje o que não fizemos ontem – ele diz e levantando-se e indo até mim, inclinou-se...
- Wilmer... Sabe que alguém pode chegar ai, não é? – digo baixo olhando em seus olhos, ele da um sorriso sacana de lado.
- Não, porque todos estão ocupados demais atendendo seus pacientes – ele sussurra, se aproxima de mim, começo sentir sua respiração...
- Demi, eu... – escuto a voz de (SeuNome) e vejo Wilmer da um pulo voltando para a poltrona, percebo que ele esta vermelho e um tanto irritado, olho para (SeuNome) que esta com um sorriso de lado, como se estivesse dizendo “eu sei o que vocês fizeram ou tentaram fazer” – Atrapalho?
- Ah não – respondo um pouco nervosa, mas na verdade eu estou agradecida, acho que foi Deus mandando (SeuNome) adentrar naquela sala e atrapalhar o que eu e Wilmer iríamos fazer.
- Esqueci meu casaco, acho que deixei... – ela da uma olhada na poltrona e logo vê o casaco no “braço” do móvel, Wilmer percebe, pega o casaco e estende para ela. – Ah obrigada... Desculpe atrapalhar...
- Não atrapalhou – digo forçando um sorriso e vejo que ela esta tentando segurar o riso.
- Tchau e desculpa mais uma vez por ter atrapalhando vocês – ela diz e sai, vejo que Wilmer encara as mãos, mordo o lábio e depois de alguns longos minutos de silencio, finalmente o quebro.
- Acho que... – digo e ele logo continua.
- Sim, vamos? – ele pergunta levantando-se, faço o mesmo, porem sinto meu celular vibrar, pego e vejo que é uma mensagem da Miley.
“Te encontro no restaurante a dois quarteirões da clinica, quero que você seja a primeira a saber! Xoxo – Miley”
 Balanço cabeça sorrindo, digo para Wilmer que preciso sair, me despeço dele e sigo em direção ao tal restaurante.
 Mal chego e já vejo uma Miley sorridente acenando para mim, não posso deixar de sorrir, gosto de ver minha amiga feliz.
- Que animação toda é essa? – pergunto sentando-se na cadeira na frente dela, Miley faz um silencio e logo amostra a mão direta, abri a boca, tampando com a mão, com a outra livre peguei na mão de Miley analisando-a.
- Você vai casar Miley? – perguntei, ela puxou seu braço rapidamente.
- Não! Eu sou muito nova para isso – ela diz balançando a cabeça negativamente.
- Então o que significa essa aliança? – pergunto encarando-a e ela revira os olhos.
- Não é aliança, é anel de compromisso, foi o Liam que me deu, não é lindo? – ela diz olhando para o anel, realmente era muito bonito mesmo.
- Então vocês estão namorando – afirmei, ela mordeu o lábio e logo disse.
- Bem... Acho que sim, já que ele me deu esse anel – ela diz duvidosa – Mesmo assim ele é um fofo.
- Estou muito feliz por você – digo sorrindo, ela me olha e também sorrir, coloca a mão sobre a boca – Não Miley não vai chorar aqui, tem gente olhando.
- Que olhem! – ela gritou, fazendo algumas pessoas que estavam no restaurante á olharem – Hoje é o melhor dia da minha vida! Tenho um cara perfeito, uma melhor amiga perfeita, só falta o emprego perfeito, mas ser professora ta valendo.
- Isso merece comemoração – digo, ela me olha como se falasse “já sei o que você ta aprontando”.

"Oi pessoal, meio tarde pra postar um capitulo né ou não, mas tudo bem. Postei por que... Sei lá, o que acharam? Bom? Legal? Chato? Confuso? COMENTEM!!!!
PS: Estou viciada em certo imagine, como ele é uns dos meus preferidos, vou recomenda-lo para vocês criminalandhotdemilovato.blogspot.com.br 
Ah deem uma olhadinha nesse aqui também, vocês vão super amar, ele me parece ser bem misterioso...."